Novo livro de Alberto Bárcena esclarece a oposição entre a Igreja e a maçonaria

Catequese
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Na maçonaria servem ao demônio desde os primeiros graus, diz novo livro

ACIDigital

MADRI, 31 Jan. 17 / 06:00 pm (ACI).- O livro “Iglesia y Masonería” (Igreja e Maçonaria), do professor universitário Alberto de la Bárcena, expõe novamente as profundas diferenças entre a fé católica e a prática maçônica. Entre os rituais deste grupo, apontou o especialista, há consagrações ao demônio, assim como a explícita renúncia do Cristianismo pisando em uma cruz.

Segundo Alberto de la Bárcena contou ao Grupo ACI, neste livro não há rumores e lendas urbanas, porque contém “documentos pontifícios, encíclicas, pronunciamentos dos Papas”.

“Todas as frases estão documentadas”, assegura, e precisa que este “é um tema do qual não se fala e, muitas vezes, os próprios cristãos estão confusos”. “Queria que este livro mostrasse a verdade da doutrina em relação à maçonaria”, indica.

Conversando com seus alunos, explica, percebeu o quanto é importante divulgar esta informação.

“Havia jovens que estavam prestes a entrar em lojas por pressões familiares. Seus pais, que os levaram aos colégios e universidades católicas, pensavam que estavam fazendo um favor ao colocá-los na maçonaria. Além de uma enorme incongruência, isso demonstra que existe uma grande ignorância”, adverte.

Além disso, insiste que “a posição da Igreja não mudou em nada desde a primeira condenação em 1738, embora quisessem difundir o rumor de que é possível pertencer a uma loja e à Igreja. Mas não é assim. A última condenação explícita foi em 1983, realizada por João Paulo II”.

Nesse sentido, Bárcena assinala que as condenações dos Papas não foram genéricas ou superficiais. “Os Papas o condenam de maneira clara e detalhada e explicam por que eles foram excomungados. Eles estão fora da Igreja. E desde 1983 sublinha-se que ‘os maçons estão em pecado grave e, portanto, não podem receber a Comunhão”.

Para que alguém que pertenceu à maçonaria volte à comunhão da Igreja, explica, “deve fazer o que faria uma pessoa que cometeu um pecado grave: propósito de emenda, que implicaria deixar a maçonaria, depois confissão e penitência”.

Consagração ao demônio

Além disso, dentro dos rituais da maçonaria, registrada como uma associação na Espanha desde 1988, se inclui o culto ao demônio.

“O rito de iniciação mais comum no mundo e também na Espanha é o Rito Escocês antigo e aceito, em cujo grau 29º o maçom entra na loja com os olhos fechados. É conduzido ao centro da mesma e quando abre seus olhos está diante de uma imagem de Baphomet, uma representação luciferina. Ali, tem que pisar o crucifixo primeiro com o pé esquerdo e depois com o pé direito e pedir que a luz de Baphomet o ilumine”, explica o autor do livro “Iglesia y Masonería” ao Grupo ACI.

O especialista adverte que “por mais que queiram ocultar, esse rito é uma consagração ao demônio. Eu resistia a acreditar, mas investigando vi que isso é verdade”.

Um dos ex-maçons que se atreveu a falar mais claramente foi o francês Serge Abad-Gallardo, que foi entrevistado por Alberto de la Bárcena em seu livro.

“Perguntei para Abad-Gallardo quando ele começou a ser consciente de ter servido a Lúcifer e ele respondeu que desde o princípio. Embora apresentassem este rito para ele como algo simbólico e que acontecia uma vez por ano, isto acontecia desde o primeiro momento em sua loja”, assinalou.

No rito de iniciação do grau Cavaleiro Maçom VI da Ordem Illuminati, organização de origem maçônica, outro rito pretende substituir Deus pelo demônio.

Neste ritual, o iniciado, “com os braços abertos ao céu em forma de V, exclama: ‘Para a Glória do Grande Arquiteto do Universo, Baphomet, dos Superiores Desconhecidos e da Ordem Illuminati’”.

Em seguida, de acordo com o livro, o candidato deve abaixar as mãos, pegar a cruz, jogá-la no chão diante do altar e cruzar os braços, “o direito encima do esquerdo em forma de X com o malhete (martelo em forma de T) na mão direita”, e exclamar: ‘Que esta cruz, como um símbolo da morte e da destruição, desapareça do mundo! Que a luz de Baphomet a substitua! Glória a ti, deus verdadeiro, Baphomet, o deus da luz e da iniciação!’

Fonte: acidigital 

 

Nas aparições de Belo Horizonte há menções importantes à infiltração da maçonaria na Igreja.

Na aparição solene na Praça do Papa no dia 11 de fevereiro de 1997, Jesus disse a Raymundo Lopes:

“É necessário que se unam e se entendam, porque um reino dividido torna-se presa fácil ao inimigo. Uma grande dor está reservada ao Oriente e grande parte da Europa. Minha Mãe deseja proteger este continente, e Eu realizarei seus desejos se vocês viverem suas mensagens. Minha Casa encontra-se dividida e infestada, tomada por uma maçonaria eclesiástica sem precedentes, cujo intuito é desacreditar os dogmas de minha Igreja e afastar vocês de Mim. Meus Sacrários estão violados por mãos impuras, e minhas palavras desvirtuadas para atender a interesses sociais pecaminosos. Desejo realizar o que me pede minha Mãe, para que o seu país seja a minha morada, e este continente celeiro espiritual para toda a humanidade, no milênio que se aproxima. Convertam-se com urgência; caso contrário, o nascer para esta graça será realizado através de grandes dores”.

Na mensagem ditada por Nossa Senhora no dia 8 de outubro de 1996, lê-se:

“O mal se alastra na Igreja e observo, desarmada por tanto desamor e infidelidade de seus bispos, arcebispos e cardeais, o meu prediletíssimo Filho, vítima inocente do poder emanado de uma maçonaria eclesiástica, cair indefeso diante da força ditada pelo interesse em levar ao trono de Pedro aquele que a governará pela iniquidade”.

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