A rica Igreja alemã patrocina o cisma assim…

Catequese
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Há décadas a Igreja alemã patrocina a Teologia da Libertação pelo mundo, conta Maike Hickson no seu artigo para o LifeSiteNews. A Conferência Episcopal Alemã tem duas agências especificamente dedicadas à “missão”: Adveniat e Misereor.

Gabriel Ariza.

Infovaticana, 08 de outubro de 2019.

[https://infovaticana.com/2019/10/08/asi-financia-el-cisma-la-opulenta-iglesia-alemana/].

Tradução. Bruno Braga.

 

Há décadas a Igreja alemã patrocina a Teologia da Libertação pelo mundo, conta Maike Hickson, no seu artigo para o LifeSiteNews.

A Conferência Episcopal Alemã tem duas agências especificamente dedicadas à “missão”: Adveniat e Misereor.

Estes são apenas alguns exemplos de como a Igreja alemã há décadas financia sua rede eclesial, paralela à fé católica, pelo mundo.

Adveniat:

. Ao longo dos anos, concedeu ao Conselho Indigenista Missionário (CIMI) 45.000 euros para obras missionárias e educativas, mas também políticas (como defender os direitos dos indígenas na capital Brasília);

. Só em 2018, pagou 274.000 euros ao CELAM para diversos projetos;

. Entre 2008 e 2018, patrocinou a Ameríndia com 80.500 euros;

. Entre 1982 e 1990, concedeu 52.000 euros à Concilium, publicação teológica de Leonardo Boff;

. Desde 1997, financia o Instituto Bartolomé de Las Casas, fundado por Gustavo Gutiérrez, em Lima, Peru, com uma soma de 530.000 euros destinados a 23 projetos.

MISEREOR.

. Ralph Allgaier, porta-voz da Misereor, disse ao portal LifeSiteNews: “O CIMI é uma organização associada à Misereor há muito tempo”. Desde os anos 1980 até hoje, a Misereor contribuiu com a soma total de 22.597.494 euros para os projetos do CIMI, incluindo obras educativas e missionárias;

. A Misereor patrocinou nas últimas duas décadas 39 projetos do CELAM (para questões educativas e políticas) com uma cifra total de 1.879.777,51 euros. Ralph Allgaier ressalta: “Durante décadas, a Misereor foi muito ativa na Amazônia, ou na América Latina, em nível de conferências episcopais, como Medellin (1968), Puebla (1979), Santo Domingo (1992) e Aparecida (2007). Aparecida colocou em evidência a situação especial da Amazônia e decidiu que a Igreja tinha que tomar medidas a respeito”.

. Ameríndia: “A Misereor apoia a Ameríndia por um pedido dos Bispos da América Latina [sic]”, explica Allgaier. “A Ameríndia recebeu apoio sobretudo das conferências de Santo Domingo (1992) e Aparecida (2007). Por fim, o Cardeal Óscar Rodriguez Maradiaga SDB, como presidente do CELAM, apoiou em 2007 a Ameríndia como [complemento] da conferência episcopal da América Latina”. Desde 2006, a Misereor financiou a Ameríndia com 212.000 euros.

. De 1998 a 2017, o Instituto Bartolomé de las Casas, de Gustavo Gutiérrez, recebeu a soma de 749.403,35 euros, com uma parte utilizada para estabelecer comunidades de base.

 

O método utilizado pela Adveniat e pela Misereor para estender os seus tentáculos pelo Terceiro Mundo recorda o modus operandi da Comunidade Santo Egídio, outro lobby eclesial que, mediante a ajuda ao desenvolvimento, constrói uma rede de interesses ideológicos que chega a Bispos e Cardeais de toda a África.

Por fim, patrocinam grandes obras sociais em dioceses pobres com a contra-prestação tácita de que o Bispo ou Cardeal dessa diocese receba a doutrina e coloque seus centros de formação nas mãos dos teólogos designados pela Igreja alemã.

Assim, em 30 anos, conseguiram que o Reno desembocasse no Amazonas.

 

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