A Santa Sé no Clube Bilderberg?

Catequese
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Manuel Guerra.

Infovaticana, 08 de junho de 2018.

[https://infovaticana.com/blogs/manuel-guerra/la-santa-sede-en-el-bilderbergroup/].

Tradução. Bruno Braga.

 

O risco da participação da Santa Sé no Clube Bilderberg consiste no clericalismo, isto é, na invasão, por parte dos clérigos, do âmbito de competência do leigo.

 

Uma notícia curiosa, e que para alguns é até escandalosa: “O clube dos poderosos, dos donos do mundo, a oligarquia de ricos, governantes e dirigentes que, na obscuridade, tomam decisões por 7 bilhões de pessoas contará este ano com a púrpura cardinalícia de Pietro Parolin, de acordo com a lista oficial de participantes” (infovaticana.com, 06.06.2018). De fato, na lista alfabética dos 109 convidados se lê “Parolin, H. E. Pietro (VAT), Cardinal and Secretary of State”. A condição de “oficial” indica que aceitou e confirmou a sua participação [1].

Somente quatro espanhóis figuram em tal lista: “Botín, Ana P., Group Executive Chairman, Banco Santander (participante também em 2010, 2017, em 2018, não como convidada, mas como permanente, pertencendo ao círculo diretivo no lugar de Juan L. Cebrián); Cebrián, Juan Luis, Executive Chairman. El País (todos os anos, de 1988 a 2018, por ser membro do segundo círculo diretivo até 2018); Rivera Díaz, Albert, President, Ciudadanos Party (também em 2017); Sáenz de Santamaría, Soraya, Deputy Prime Minister” (participante também em 2012). A reunião acontece entre os dias 07 e 10 de junho de 2018, em Turim, Itália.

  1. Um pouco de história.

O nome – enigmático à primeira vista – vem do hotel “Bilderberg”, localizado em Arnhem, Holanda. O Bilderberggroup é também chamado Bilderberg conferentie e Clube Bilderberg (CB). Em Arnhem aconteceu a sua primeira assembleia constituinte, em maio de 1954, sob a presidência do maçom Bernardo de Lippe, Príncipe consorte da rainha da Holanda. Celebrou as reuniões em todos os anos, menos em 1976, quando foi cancelada por causa dos escândalos de subornos oferecidos pela companhia aeronáutica Lockheed Corporation a funcionários de três países, e que envolviam o príncipe Bernardo da Holanda.

Em solo espanhol, foram realizadas reuniões no Balneário da ilha La Toja (Pontevedra, 1989) e no Hotel Dolce Sitges, em Sitges (Barcelona, 2010).

  1. Sua estrutura e funcionamento.

2.1. Três círculos concêntricos.

Quando se atira uma pedra que desliza sobre uma superfície aquosa, os seus rebotes formam círculos concêntricos cada vez mais suaves e mais amplos. O mesmo ocorre nessas organizações. O CB é formado por três círculos. O terceiro, embora também secreto, está aberto a um número maior de pessoas bem relacionadas, pelo menos por sua influência política, etc. Eis aqui os seus três círculos concêntricos:

– a. Primeiro, o círculo mais reduzido, decisivo e decisório, interno, o mais fechado de todos. Chama-se Bilderberg Advisory Committee ou “Comitê consultivo Bilderberg”. A tradução de advisory por “consultivo” não reflete a realidade, pois os seus membros são como o “cérebro” ou a “mente” que projeta e dirige o CB, gerenciando todos os seus recursos com a assessoria executiva do segundo círculo. O maçom David Rockefeller (1915-2017) foi o seu membro cofundador e vitalício, secretário geral durante muitos anos.

– b. Um círculo mais amplo, ainda que interno. Steering Committee ou “Comitê Assessor” ou “Diretor”, composto por 24 europeus e 15 americanos (EUA). Todos são membros permanentes, e não simplesmente convidados para uma ou outra assembleia. Compete a eles preparar as “Conferências” ou reuniões, a escolha de seus temas ou questões, e dos seus convidados, etc. Os membros do primeiro grupo são todos maçons – os do segundo círculo necessariamente também são?

– c. O círculo mais exterior e numeroso. É composto por convidados ocasionais e por afiliados permanentes. E como o grupo que proporciona a informação e respalda o que é decidido. Todos são cidadãos de prestígio e influentes no âmbito político, midiático, financeiro, com ou sem atividade oficial nos governos dos seus respectivos países.

2.2. O seu funcionamento.

A escolha dos convidados é feita geralmente no mês de maio de cada ano. O comitê diretivo determina a data do encontro quatro meses antes de sua realização. O nome e a localização do hotel, onde se dá a reunião, são comunicados poucos dias antes do encontro. Os convidados participam sozinhos (sem esposa, amante, etc.). Os guarda-costas vigiam, mas nunca entram na sala da Conferência. Uma vez por ano, durante quatro dias, apresentam de maneira informal os seus pontos de vista sobre os assuntos econômicos e políticos internacionais para, com a sua própria experiência, estabelecerem um entendimento sobre tais problemas e suas implicações. Aparentemente, são 30% de convidados ocasionais, e alguns deles participam apenas um ano, porque, consideradas as circunstâncias sócio-políticas e econômicas mundiais, eles servem aos interesses dos círculos mais reduzidos e dos membros permanentes.

As questões tratadas ou simplesmente suscitadas nas reuniões do CB são enviadas a organismos internacionais, como o G8; às vezes são submetidas ao estudo e aperfeiçoamento do Instituto Aspen, do Clube de Roma e às reuniões do World Economic Forum (Fórum Econômico Mundial) de Davos (Suíça), realizado anualmente na primeira semana de fevereiro.

  1. 3. Em segredo.

Os debates e conclusões dos quatro dias de reunião são mantidos em segredo absoluto. Deles participam representantes dos principais meios de comunicação (New York Times, The Economist, El País, etc.). De forma surpreendente, parece que os meios de comunicação social não se interessam pelas assembleias do CB. Por exemplo, consultando os arquivos do diário El País, nos seus 12.688 números publicados desde a sua fundação, há 37 anos, até 21 de março de 2012, a palavra “Bilderberg” aparece apenas 31 vezes. Delas, somente em duas foi título de notícia – mesmo com o maçom Juan Luis Cebrián tendo participado de todas as reuniões do CB desde 1988 como convidado, e recentemente como membro do segundo círculo, o Steering Comitee [2]. Os que não deixam os “famosos” do mundo rosa dar um passo em paz não se atrevem a incomodar os personagens mais influentes do mundo na política, no setor bancário e no comércio. Ninguém se arrisca a publicar o programa, as informações e os resultados das reuniões. O juramento de confidencialidade absoluta é feito pelos participantes e pelos periodistas. Os diretores dos principais periódicos, assim como das mais influentes cadeias de rádio e televisão, são ao mesmo tempo profissionais do jornalismo e convidados. A revista The Spotlight, dos Estados Unidos, é uma exceção. Um ou mais dos seus enviados conseguiu se infiltrar nas reuniões anuais do CB. Por considerá-la um perigo para a globalização, o governo conseguiu que a revista fosse fechada mediante um processo judicial. Mas, ela reapareceu com um novo nome, que expressa os seus anseios e intenções de liberdade: American Free Press. Graças às suas informações, sabe-se que os objetivos do CB estão dirigidos para a debilitação progressiva das soberanias nacionais e a transferência delas para instituições de caráter oligárquico e supranacional.

O CB é “uma sociedade secreta, satélite do CFR [Council on Foreign Relations]. Nada sabemos sobre os critérios que utiliza para o recrutamento de seus membros. Estes dizem que não participam das reuniões a título privado, mas em virtude de seus altos postos. O contribuinte espanhol, com o dos outros países representados, e que paga o salário desses cargos, tem pleno direito de saber por que esses personagens participam e quais são as conexões dessa organização. É verdade, apesar de eles dizerem que ‘participam na qualidade de cidadãos particulares, e não como representantes oficiais’” (D. Estulin, o.c., 33) [3].

Mas, a cada ano aumentam as fendas pelas quais vazam informações mais ou menos confidenciais. Já é possível conhecer previamente a data e o local das reuniões. Dezenas de periodistas e um número crescente de manifestantes antissistema e antiglobalização se juntam em torno do hotel.

  1. Apenas reuniões informativas?

O CB aspira a implantação da Nova Ordem Mundial. Mas esse, como qualquer outro processo, precisa de um tempo entre a sua concepção e o seu parto ou nascimento. Pois, Primum in mente, ultimum in executione, diz o ditado latino. O “primeiro na mente” e o seu passo da ideia ou projeto para a sua “execução, realização”, que é “o último”, requer tempo, como um edifício precisa de um projeto antes que se possa ver a sua construção terminada. O CB vai preparando a convergência em questões políticas, econômicas, judiciais e estratégicas.

3.1. Reuniões certamente informativas.

Foi divulgado que as reuniões do CB eram simplesmente Conferentie, no sentido de sua tradução literal: “conferências” – ou seja, reuniões meramente informativas ou expositivas sobre a situação mundial. Não resta dúvida de que só isso já seria de máximo interesse por causa da categoria dos personagens participantes e pelo seu conhecimento privilegiado, tanto da problemática global quanto das questões concretas. Justamente por isso se convida todo ano pessoas especialmente informadas, especialistas e inclusive protagonistas em cada situação particular. Por isso, as exposições e discussões influenciam as tomadas de posição e resoluções posteriores, embora não se tenha tomado decisões nem publicado suas conclusões.

3.2. Mas não apenas informativas.

Não obstante, consta que foram tomadas decisões importantes. Por exemplo: a respeito da guerra das Malvinas; sobre o estabelecimento de relações com a China, logo executada por Nixon; a autorização para que a Rússia bombardeasse a Chechênia; o aumento do preço do petróleo para 150 dólares por barril para antes do final do verão de 2008 (acordado em 2005, na reunião de Rottach-Egern, Alemanha); a formação de um estado albanês independente [4]; o desmembramento da Iugoslávia (com a entrega de sua província mais setentrional para a Hungria); o deferimento e a data do começo da primeira guerra no Iraque (Bush pai); a divisão do Canadá em duas nações com a fronteira determinada pela língua inglesa e francesa da maioria de seus habitantes. De acordo com os meus conhecimentos, é a única decisão do Clube Bilderberg que fracassou. O que teria acontecido se Daniel Estulin não tivesse alertado os eleitores prévia e oportunamente? Estulin, de origem russa, residiu no Canadá durante um certo tempo; está atualmente na Espanha. Durante a sua estada em Cádis, formulei para ele três perguntas. Ele deixou apenas a terceira sem resposta: “O desmembramento de uma nação do porte histórico da Espanha é efeito de um processo interno de decomposição ou se deve a interferências externas?”

Na reunião, tida em setembro de 1975, dois meses antes da morte de Francisco Franco, foram tratados três assuntos. Um deles foi “a necessidade de se contar na Espanha com um grupo de Homens Novos capazes de assegurar a substituição do franquismo sem traumatismos”. O caminho foi aberto para Felipe González, Adolfo Suárez e suas equipes; e foi fechado para López Bravo e Federico Silva Muñoz, os outros dois da lista apresentada ao rei.

  1. O Estado do Vaticano no Clube Bilderberg?

Desconheço se o CB convidou outros Papas a participarem de suas reuniões anuais. Acabamos de nos inteirar de que o atual, o Papa Francisco, recebeu o convite e aceitou; estará presente por meio do seu Secretário de Estado. Por que? A resposta nos facilita o catecismo do padre Astete, S.J., que os de certa idade como eu aprenderam de cór na infância: “Doutor tem a Santa Igreja, que saberá responder”, ou seja, é preciso recorrer às fontes vaticanas. Aparentemente, é a expressão de um desejo do Papa Francisco de “dialogar” com todas as realidades socioculturais e com todos os seus representantes. No entanto, pelo menos visto de fora, é um diálogo exposto a vários riscos graves.

4.1. O risco de ser corresponsável com o acordado e “imposto” pelo Clube Bilderberg.

Se as reuniões do CB fossem meramente informativas, seriam um meio eficaz para estar atualizado com as questões reais do mundo. Mas, conforme indicado, embora sejam majoritariamente informativas, não são apenas fontes confiáveis de informação. Às vezes se acordam decisões que tratam de solucionar problemas e que vão moldar o futuro de várias regiões, geralmente no plano político-financeiro, ou seja, temporal, secular e com um critério não especificamente cristão. Fica assim aberta a porta para o risco seguinte.

O Cardeal Parolin participa como mais um entre tantos, pois figura na lista por ordem alfabética, sem nenhuma referência especial. Não consta que participe na qualidade de “observador”, como representante vaticano em alguns organismos internacionais.

4.2. O risco do clericalismo.

Com a frase cunhada por São Josemaria Escrivá, todo batizado tem e deve ter “alma sacerdotal e mentalidade leiga”, ou seja, todos os batizados, também o leigo, participam do sacerdócio de Jesus Cristo em virtude do Sacramento do Batismo (sacerdócio comum ou batismal), e todos os batizados, também os dotados do sacerdócio ministerial (presbíteros, Bispos), devem atuar com mentalidade leiga, ou seja, com a mentalidade de quem, vivendo no mundo sem ser mundano, tem a vocação divina de sobrenaturalizá-lo, divinizá-lo. A alma sacerdotal e a mentalidade leiga são realidades diferentes, mas complementares [5].

Por mais perfeita que seja, toda realidade humana é perfectível. Pode melhorar ou, ao contrário, piorar. Com referência ao que é tratado agora, “a alma sacerdotal” ou sacerdócio comum pode querer realizar as funções do sacerdócio ministerial (montanistas, protestantes, etc.) e este, os sacerdotes ordenados (presbíteros, Bispos, Papa) caem no clericalismo. Por sua vez, a “mentalidade leiga” pode degenerar no laicismo de caráter maçônico, que trata de condenar o religioso e sua simbologia a uma espécie de prisão domiciliar no foro íntimo da consciência individual e dentro dos templos.

O risco da participação da Santa Sé no Clube Bilderberg consiste no clericalismo, isto é, na invasão, por parte dos clérigos, do âmbito de competência do leigo. As realidades e atividades temporais, seculares, devem ser cristianizadas desde dentro, mas isso é competência e tarefa do laicato, não do clero. O CB é uma organização laicista de caráter maçônico, cuja competência e atividades se referem certamente ao secular.

O duplo estamento “diretores-dirigidos” é algo co-natural a toda coletividade que não queira precipitar-se no caos anárquico. Na Igreja, é algo querido por Jesus Cristo. Desde o início, na Igreja, existiu laicato e clero, e com uma diferença “essencial, não apenas gradual”, que distingue os possuidores do sacerdócio comum ou batismal dos dotados do sacerdócio ministerial, que “se ordena para o serviço daquele” e “ambos participam do mesmo sacerdócio de Cristo” [6].

O Secretário de Estado ocupa o primeiro posto depois do Papa, a não ser no plano honorífico, no qual, em determinadas circunstância, lhe precede o Cardeal camerlengo. “A Secretaria de Estado ou Papal” – como “a Cúria Romana” – “realiza a sua função em nome e por autoridade do Pontífice Romano” (Código de Direito Canônico, cânon 360). No passado, leigos foram nomeados Secretário de Estado, mas foram agregados imediatamente ao clero mediante o rito de tonsura. Agora são todos Bispos – plenitude do sacerdócio ministerial – e geralmente também Cardeais. Todas as realidades temporais devem ser cristianizadas desde dentro, mas essa tarefa é competência do laicato.

4.3. O risco de “venerar” Lúcifer-Prometeu, presentes na Maçonaria e no Clube Bilderberg, ou venerar o que as suas figuras simbolizam.

Na reunião do CB, entre os dias 14-17 de maio de 2009, os participantes viram a imagem de Lúcifer na entrada do hotel em Vouliagmeni, localidade de uma das ilhas gregas, onde foi celebrada a assembleia. Neste ano de 2018, curiosa e casualmente o encontro acontece em Turim, a “cidade satânica” por excelência (em número de seitas satânicas, luciferinas e de bruxarias; missas negras e vermelhas, etc.), embora, há poucos anos possa ter sido superada ou pelo menos igualada por Amsterdã e Barcelona.

Quando o Cardeal Parolin entrar ou sair da sala de reuniões, ele irá parar para contemplar a figura de Lúcifer? Consta por um testemunho presencial a existência da figura no vestíbulo da ilha grega, mas não me consta que seja parte do ritual das assembleias do CB. Mas, embora não seja parte, o que ela simboliza permeia de sentido o ambiente do Clube Bilderberg.

A Maçonaria venera e até adora Lúcifer, especialmente no rito de iniciação do grau 29 do Rito Escocês Antigo e Aceito (o dos 33 graus), quando carregam a sua imagem em volta da loja. Ao passar, cada participante o venera, fazendo a genuflexão com a perna esquerda, sinal distinto e contrário ao cristão de “adoração” diante do Santíssimo, Jesus Cristo Eucaristia, feita com a perna direita. No Rockefeller Center de Nova Iorque, está a estátua de Lúcifer na figura de Prometeu com a tocha da Luz-Razão na mão, lançada às alturas com o círculo, símbolo do universo, em volta do corpo daquele considerado o seu dono.

Na entrada do hotel da ilha grega, como no Rockefeller Center, não se representa Lúcifer como sinônimo de Satanás ou do Demônio, nem de uma figura tenebrosa, macabra, às vezes grotesca, mas como “Portador da Luz”, ou seja, da ilustração, da ciência, do progresso. De qualquer forma, é a representação do non serviam, da rebeldia contra Deus (Lúcifer) ou de Prometeu contra a divindade suprema, Zeus, no politeísmo da mitologia grega.

NOTAS.

[1]. O Cardeal Parolin, assim como o Cardeal Beniamino Stella, atual prefeito da Congregação para o Clero, pertencem à fundação Villa Nazaret, instituída pelo Cardeal Achille Silvestrini, nascido em 1923 (vinculado à Maçonaria). Giuseppe Conte, atual presidente do governo italiano, foi aluno do Villa Nazaret.

[2]. Ao contrário, nesses mesmos números do El País, o Clube de Roma aparece 6.126 vezes, o clube de Davos 5.116. Por que essa diferença tão expressiva, ou melhor, o silêncio tão eloquente a respeito do CB?

[3]. Daniel Estulin, La verdadera historia del Club Bilderberg, Planeta, Barcelona, 2006, p. 33.

[4]. Decidido na reunião de King City, a 30 km de Toronto, Canadá, em 1996. Cf. D. Estulin, Los secretos del Club Bilderberg, Planeta, Barcelona, 2006, pp. 85-154; ** El imperio invisible. La auténtica conspiración del gobierno mundial en la sombra, Planeta, Barcelona, 2011, pp. 83-125, 378. “A apresentação de Kosovo na imprensa majoritariamente ocidental foi tão falsa como descrever o Kuwait e os Estados do Golfo, tão ricos em petróleo, com um “deserto estéril”. O certo é que Bernard Kouchner (maçom, membro do Clube Bilderberg, ex-ministro da Saúde na França, fundador do Médicos sem Fronteiras, cabeça da Missão da ONU em Kosovo) foi nomeado administrador do enorme e variado complexo industrial de Trepca (Kosovo, palavra sérvia que significa “terra de melros) e que logo levou sua boa dose György-George Soros, com dupla nacionalidade húngara e americana, investidor multimilionário, maçom, participante de praticamente todas as reuniões do CB, impulsionador da Nova Ordem Mundial. Soros (ateu e anticatólico declarado, militante), sustentou o Grupo Internacional de Crises (ICG, sigla em inglês), um comitê de especialistas do mais alto nível, com sede em Bruxelas e nomeado pelo CB para obter o controle das minas kosovares, e desmantelou outras regiões em benefício da elite financeira global.

[5]. Cf. Ma. Marcedes Otero Tomé, Alma sacerdotal e Antonio Ducay Real, Mentalidad laical em José Luis Illanes (direc.). Diccionario de san osemaría Escrivá de Balaguer, Monte Carmelo / Fonte, Burgos, 2013, pp. 90-94, 829-833.

[6]. Concílio Vaticano II, Lumen Gentium, n. 2. Cf. M. Guerra, Clero-grados clericales em Profesores de la Facultad de Teología de Burgos, Diccionario del Sacerdocio, B. A.C., Madrid, 2005, pp. 108-114.

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