Meu encontro com o papa Bento XVI

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Raymundo Lopes se encontra com o papa Bento XVI em Castel Gandolfo. Neste encontro foi revelado o texto original do Terceiro Segredo de Fátima, adulterado na publicação realizada pelo Vaticano no ano 2.000.

17 de agosto de 2010

Cheguei a Roma na manhã do dia 15 de agosto de 2010. Aguardava no aeroporto uma pessoa que me levaria ao local da hospedagem. Nesse dia e no dia seguinte fiquei passeando pelos arredores do hotel. No dia previsto para o meu encontro com o papa, marcado para as 17 horas do dia 17 de agosto, fiquei no hotel em recolhimento. Por volta das 15 horas, quis colocar uma calça e uma camisa claras. Minha esposa me perguntou:

– Para que isso?

– Não sei, apenas quero ir de calça clara – respondi.

– Mas não se encontra de calça clara com um papa! Vou lhe dar um terno. Se desejarem, você poderá vesti-lo, ok?

– Faça como desejar, mas vou sair daqui de calça e camisa claras!…

Quando cheguei ao local, Castel Gandolfo, num automóvel tendo na frente o motorista e Dom Giovanni, e na parte de trás apenas eu, pus-me a rezar para que Deus me amparasse. Rezava a oração a Nossa Senhora do Trajeto, porque a sei de cor. No percurso, Dom Giovanni me perguntou:

– Por que está vestido dessa maneira?

– Como? – perguntei.

– De calça e camisa claras. O Santo Padre tem critérios que devemos obedecer, e um deles é que seja recebido com roupa escura e se possível terno ocidental, a não ser em ocasiões especiais, cujo protocolo estabeleça outros trajes.

– Eu estou levando um terno escuro, camisa e gravata.

– Então, chegando lá, lhe arranjarei um local para que se troque, está bem?

– Ok; farei isso.

Chegamos, e depois de várias verificações, guaritas, senhas etc., indicaram-me uma sala para que eu trocasse de roupa. Em seguida, fui conduzido por Dom Giovanni a uma sala muito bonita, com uma estátua em mármore de um anjo que me pareceu ser São Miguel.

E Dom Giovanni me disse:

– Espere ser chamado. Daqui por diante não poderei estar perto, mas não se preocupe, o Santo Padre o receberá falando português. Ele sabe que tem dificuldade com o italiano.

Esperei uns quinze minutos, quando surgiu na sala uma pessoa com batina preta, que me disse em italiano:

– Senhor Raymundo, estou certo?

– Sim, sou Raymundo – respondi.

– Me acompanhe, por favor.

Ele me levou por um pequeno corredor cheio de estátuas, e depois me deixou numa sala com um lustre enorme.

– Espere um pouco que o Santo Padre irá atendê-lo.

Esperei uns dez minutos, quando uma porta se abriu e entrou um homem de batina branca, que reconheci ser o papa. Ele caminhou na minha direção, e foi logo dizendo em português:

– Fez boa viagem? – ele perguntou colocando a mão no meu ombro.

– Sim senhor, fiz.

Eu estava totalmente sem jeito, com a voz embargada, num mal-estar danado, e não sabia se ficava em pé ou sentado.

Ele então me disse:

– Sente-se; vamos conversar.

Vi que ele trazia nas mãos um envelope. Ele sentou-se ao meu lado, numa espécie de sofá, e começou:

– Fui informado de que você tem um outro nome: Daniel. Isso é verdade?

– Não, não é verdade; não me chamo Daniel.

– Como assim? – ele perguntou me olhando assustado.

– Acredite ou não, são meus amigos, que as pessoas dizem que se trata de anjos, e Nossa Senhora que me chamam de Daniel, mas meu nome de batismo é Raymundo.

– Você não gosta que o chamem de Daniel?

– Não me importo, apenas não gosto quando me confundem; eu respeito o nome que me deram.

– Temos vários exemplos na Bíblia de nomes que foram trocados.

– É, mas eu não estou na Bíblia.

O papa começou a rir.

– Me falaram que você era impulsivo; vejo que é verdade. Lembra-se da última vez que nos vimos?

– Lembro1.

– Como chegou lá?

– Prefiro não entrar nesse assunto – respondi.

– Você colocou várias pessoas em conflito; você sabe disso?

– Não senhor!…

– Você tem formação acadêmica reconhecida pelas autoridades?

– Não senhor, não possuo formação nenhuma.

– Como assim? Não estudou? Não frequentou escolas?

– Frequentei escola de padres, mas não possuo diplomas.

– Li o que escreveu; achei interessante a abordagem. De onde tirou aquilo?

– Apenas me limitei a escutar Nossa Senhora e escrevi.

– Mas estava em latim. Ela lhe falou em latim?

– Não, traduziram a mando dela para que o senhor entenda.

– Seu bispo compartilha desse assunto?

– Não.

– Você tem conhecidos no Vaticano?

– Somente Dom Giovanni.

– Sim, mas foi conhecido do finado Dom Lucas. Se não me foge a memória, eu estava no apartamento dele quando você o foi visitar, não é verdade?

– Sim, lembro do senhor lá.

– Dom Lucas não lhe forneceu nada a meu respeito, depois?

– Não senhor, nunca mais vi Dom Lucas; ele faleceu depois.

– Ele tinha uma secretária brasileira. Ela é sua conhecida?

– Não, nem sei quem é.

– Você deseja me falar alguma coisa? – o papa me perguntou em seguida.

– Prefiro escutá-lo, porque o que tenho a lhe dizer pode parecer loucura, e não desejo ser tratado dessa forma; foi o senhor que me chamou.

– Você achou isso estranho?

– Achei, porque não tenho notícia de um papa querer falar com um leigo desconhecido, de um local perdido no Brasil.

– Não tenho motivo para tratá-lo como louco. Se eu tivesse esse receio, você não estaria aqui – ele disse me olhando muito atentamente.

– Você imagina o que tenho nas mãos?

– Não senhor.

– Nossa Senhora não lhe falou nada a respeito?

– Não senhor, não falou nada.

– Então devo presumir que vou lhe oferecer uma surpresa.

– Que surpresa?

Ele tirou do envelope alguns papéis, e depois me disse:

– Leia isto.

Em seguida levantou-se.

– Estarei de volta dentro de 10 minutos.

Eu fiquei na sala sozinho com aqueles papéis nas mãos, e nem sei como pude lê-los. Minha vista estava embaçada; eu estava muito confuso e não sabia como me concentrar. Eram papéis velhos, e fui tentando lê-los. Pedi a Nossa Senhora que me ajudasse a entender, quando ouvi uma voz: “Leia, mas é necessário que leia com atenção. Procure visualizar e guarde tudo em seu intelecto. A Virgem Maria está ao seu lado para que se lembre de tudo depois e escreva”.

Então li. Durante os minutos em que lia os manuscritos, sempre escutava uma voz repetindo o texto que estava lendo.

“J.M.J.

A Terceira parte do segredo revelado a 13 de Julho de 1917 na Cova de Iria – Fátima.

Escrevo, em acto de obediência a vós Deus Meu, que mo mandais por meio de sua Ex.cia Rev.ma o senhor Bispo de Leiria e da Vossa e Minha santíssima Mãe.

Depois das duas partes que já expus, Nossa senhora disse: ‘Farei brotar em terras brasileiras um homem assistido por mim, cujo nome lhe chamaremos Daniel, para anunciar aquilo que venho ensistindo há vários séculos: o retorno de meu Filho, no tempo de vocês, não através dos meios comuns, mas através de meios naturais que afetarão em muito o pensamento das pessoas. Vocês conviverão com Ele através do pensamento comum. Este é meu último aviso, porque esse acontecimento está prestes a acontecer. Esse anúncio deverá ser feito pela Igreja, na pessoa do santo Padre que estiver no Vaticano a partir de 1960. Se o santo Padre não proceder da forma que anuncio, esse acontecimento se dará com as dores já anunciadas, e a cristandade sofrerá muito. Meu Daniel estará com o santo Padre escolhido por mim no ano de 2004, portando uma imagem minha venerada em terras brasileiras. Ele reconhecerá meu sinal. Farei, obedecendo ao senhor Deus, que esse homem esteja em terras Vaticanas no período de 2010, a convite do santo Padre que estiver no poder, e esse Papa mostre a ele meus propósitos. Somente o santo Padre poderá julgar se mantém ou não meu pedido que reflete a vontade de Deus, para que esse anúncio seja feito até 2012; caso contrário, virão as dores anunciadas’. Depois vimos ao lado esquerdo de Nossa senhora, um pouco mais alto, um anjo vermelho com uma espada de fôgo em a mão esquerda; ao cintilar, despendia chamas que parecia iam encendiar o mundo; mas apagavam-se com o contacto do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro: O anjo, apontando com a mão direita para a terra, em voz forte, disse: Penitência, Penitência, Penitência! E vimos numa luz emensa que é Deus – algo semelhante a como se vissem as pessoas num espelho quando lhe passam por diante – um Bispo vestido de Branco, ‘tivemos o pressentimento de que era o santo Padre’, varios outros Bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma grande cruz de troncos toscos como se fôra de sobreiro com a casca; O santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meia em ruínas, e meio tremulo, com andar vacilante, acabrunhado de dor e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que encontrava pelo caminho; chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pés da grande cruz, foi morto por um grupo de soldados que lhe dispararam varios tiros e setas, e assim mesmo foram morrendo uns trás outros os Bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas e varias pessoas seculares, cavalheiros e senhoras de varias classes e posições; sob os dois braços da Cruz, estavam dois anjos, cada um com um regador de cristal em sua Mão, nas cores amarela e azul, neles recolhiam o sangue dos Martires e com ele regavam as almas dos que se aproximavam de Deus.

Tuy- 3-1-1944”

Havia outras folhas. Mas antes que eu as pudesse ler, a porta se abriu, e o papa veio até mim:

– Leu?

– Sim; li.

– Sabe de quem era?

– Pressinto.

– Pressente o quê?

– Era da irmã Lúcia?

– Sim, dela mesma.

– Você é o personagem a que ela se refere?

– Senhor papa, seria muita pretensão minha achar que Lúcia estaria se referindo a mim!… Aqui fala Daniel, e eu não me chamo Daniel!… – exclamei, mas desta vez mais calmo.

– Não achei desta forma, porque estou propenso a acreditar que esse Daniel é você – afirmou o papa.

– O homem de branco era o papa João Paulo, então!…

– Não, não era João Paulo. Tenho certeza disso, e ele também tinha. Isso ainda não aconteceu, mas acho que está prestes a acontecer.

– O senhor irá fazer esse anúncio, conforme Lúcia escreveu?

– Não sei… não posso… não devo – ele respondeu baixinho, inclinado para a frente.

– Por quê?…

– Porque esse anúncio acarreta uma correspondência de valores e costumes cristãos que poderá levar o mundo a uma situação de vigilância sobre um aspecto que pode ainda durar anos. Muitas pessoas poderão interpretar erroneamente esse anúncio, e a Igreja será afetada.

– Afetada como?… Com o retorno de Jesus?…

– O retorno de Jesus se dará com o consentimento ou não da Igreja, mas o comportamento humano diante desse anúncio poderá ser interpretado pelo contingente católico e de outras Igrejas coirmãs, e manipulado pelo Diabo para que a fé se transforme no dragão do mal. Não desejo ser a pessoa dessa responsabilidade.

– Por que me mostra isso, então?…

– Porque quando você esteve com o meu antecessor, ele o reconheceu como sendo o homem da mensagem de Fátima. Depois, ele me confidenciou esse encontro e me incumbiu de o levar ao seu conhecimento.

– O senhor falou com o meu bispo?

– Isso não é assunto de bispo, é assunto de papa – ele respondeu sorrindo.

– Não foi isso que o senhor leu em Fátima!…2 – exclamei.

– Não, não foi. Alteramos a mensagem na esperança de que o Daniel se pronunciasse de alguma forma; e isto aconteceu quando você esteve na Praça de São Pedro com o meu antecessor.

– E aí?…

– E aí ficamos esperando o milagre; foi quando você me viu e me entregou a cruz no corredor dos meus aposentos, acompanhada dos seus escritos.

– Dom Giovanni sabe disso? – perguntei em seguida.

– Pouco, mas participa disso de alguma forma.

– O senhor deseja saber mais alguma coisa sobre mim?

– Não acho necessário; o que sei é o suficiente. A Igreja não pode e nem deve se envolver oficialmente com revelações que não sejam aquelas descritas no Evangelho.

Em seguida, o papa me pediu de volta os papéis:

– Ficarão guardados para o meu substituto.

– Mas Nossa Senhora espera do senhor esta revelação!

– Espera?… Ela não pode esperar de um ser humano fraco uma decisão tão forte dessas. Eu não posso e não farei um pronunciamento desse! – o papa disse de pé e gesticulando muito.

– Se o senhor for o último, a responsabilidade será sua!

– O que lhe prova que serei o último?

– Nada – respondi.

– Então faça a sua parte, que a Igreja fará o resto. Você não irá para o Inferno por causa disso.

– Eu não, mas o senhor pode ir!…

– Não existe Inferno para aqueles que são assistidos pelo Espírito Santo. A misericórdia de Deus é presente em nossas fraquezas.

– Perdoe-me, Santidade, mas isso não é fraqueza.

– O que é, então?

– Covardia!

– Daniel, eu fiz o possível, e acho que é papel da Igreja não criar expectativas fora de nosso controle; isto não é de Deus.

– Eu não me chamo Daniel! – exclamei com veemência.

– Eu não me chamo Bento! – ele exclamou.

Eu comecei a rir e, me pareceu, ele também.

– Eu vou continuar lhe chamando a atenção, em nome de Maria Santíssima – completei.

– É um direito que lhe cabe. Mas alerto-o de que você poderá ser difamado, colocado como um doente mental, desacreditado, porque esse nosso encontro será considerado como se nunca tivesse acontecido. Apenas quis que você soubesse disso e nos confirmasse se é realmente o personagem que Lúcia descreveu.

– O senhor acha que sou?

– Agora as evidências se confirmam.

– Santidade, Nossa Senhora não está brincando; por três vezes que sei vocês esconderam a mensagem.

– Eu não escondi nada, e foi sábia a decisão dos meus antecessores. Não desejo estar discutindo nossas decisões com um leigo que nem credenciais acadêmicas tem.

– Foi o senhor que me chamou! – respondi.

– Foi, isso sim, foi, e agora acho que nossa conversa chegou ao fim, porque tirei de mim algumas dúvidas e sei que a Mãe de Jesus esteve realmente em Lourdes e Fátima. Cabem agora a nós as decisões a serem tomadas. Farei constar nos arquivos nosso encontro, e quando o julgamento de Deus recair sobre os nossos ombros, estaremos lembrando de você e pedindo perdão a Deus por nossa negligência. Faça boa viagem de volta, e se necessitar de alguma ajuda financeira pode ser solicitada que será providenciada.

– Não preciso de nada – respondi.

– Isso é bom, um caráter forte; Deus leva isso em conta.

– Mas leva também a sua fraqueza – repliquei.

– Antes me falou que era covardia.

– Perdoe-me, Santidade; posso tornar isso público?

– Isso o quê?

– O nosso encontro.

– Nossa Senhora me pede para alertá-los sobre a vinda de Jesus, me manda um iletrado para discutir um assunto tão polêmico e sério, e você me questiona se deve ser colocado a público? Você acha que o mundo irá acreditar em você?

– Não sei!… – respondi.

– Eu também não sei. Faça bom proveito. Veremos então de que lado está Deus, da Igreja ou da humanidade.

E dando muita ênfase às palavras, ele falou:

– As portas do Inferno não prevalecerão.

– Sim, Santidade, mas Nossa Senhora disse também: “Por fim o meu Coração Imaculado triunfará”!

– Que triunfe! É nosso desejo!

– Estou com alguns presentes para o senhor. Não me deixaram entrar com eles; posso deixar com a sua direção?

– Deixe-me mandar buscá-los.

Dizendo isto, retirou-se por alguns instantes. Voltou com os presentes na mão e me disse:

– São bonitos e fico sensibilizado, mas vamos fazer um negócio. Tenho tantos presentes, que ficam perdidos; posso oferecê-los à sua capela, que me falaram que é muito bonita?

– Se o senhor desejar, pode…

– Essa medalha eu conheço do meu antecessor.

– É a nossa Medalha Missionária.

– Então fale a todos que é um presente do papa.

Dizendo isto, guardou no bolso da batina apenas uma carta que acompanhava um dos presentes, enviada pela missionária Maria de Fátima Araújo, de Guarapuava, no Paraná.

– Se houver no futuro um retorno à sua terra, à sua cidade, recomendarei para que eu retribua a visita, está entendendo?

– Estou – respondi.

Depois retirou-se, e fiquei sozinho por alguns instantes, até que veio a mim o mesmo padre que me colocou naquela sala.

– Senhor Raymundo, vou levá-lo a Dom Giovanni. Ele irá acompanhá-lo até a cidade do Vaticano.

Encontrei então com Dom Giovanni. Ele, muito calado, me levou até o carro.

– Por favor, Raymundo: prudência, prudência. Se você acredita que Maria lhe fala, aja como a Igreja, deixando o Espírito Santo agir, não colocando nunca as nossas preferências na frente. O Santo Padre lhe deixou algumas lembranças que estão comigo. Estou lhe entregando para que as leve ao Brasil.

Eram muitos cartões, dois estojos com terço, três estojos menores, um estojo trazendo o emblema do papa com um terço perolado dentro e um outro menor, com o emblema do papa e uma medalha. Acompanhava um cartão do papa com o meu nome, dizendo entre parênteses “Daniel”, e a data 17 de agosto de 2010.

Bilhete do Papa Bento XVI

Eu comecei a passar mal, sentindo vontade de vomitar. Então eles pararam o carro numa loja de conveniência de um posto de gasolina e compraram água mineral para mim. Eu sentei num banquinho à beira da estrada, e sentia vontade de chorar. Dom Giovanni me disse:

– Procure pensar nisso com coerência. Você fez tudo que Nossa Senhora lhe pediu, agora espere; você não poderá impedir os caminhos do Senhor, nem de Nossa Senhora.

Chegando ao hotel, ele se despediu falando que estava deixando com a direção do hotel autorização para me levarem de volta ao aeroporto no dia previsto, se necessário, e me darem assistência, qualquer que fosse válida.

Quando me vi sozinho, pedi à direção do hotel para ver se conseguiam para mim um computador. Era minha intenção escrever tudo e passar por e-mail para o Brasil, mas limitei-me a redigir e tirar uma cópia para não esquecer, e aguardar a minha chegada a Belo Horizonte.

Nos dias 18, 19 e 20 tive alguns encontros com o bispo que me acompanhava, e percebi que ele ignorava a minha conversa com o papa. Com muita delicadeza ele procurava meios para que eu tocasse no assunto. Preferi me esquivar, mas prometi a ele que mais tarde entraria em contato tocando no assunto; antes precisava escutar a opinião de Maria Santíssima.

 

1 Trata-se do encontro do dia 14 de setembro de 2007, quando Raymundo entrou milagrosamente no Vaticano e entregou ao papa Bento XVI uma cruz de São Bento que encerrava em si um livro com as revelações de Belo Horizonte.

2 O Terceiro Segredo de Fátima foi publicado pelo Vaticano no dia 26 de junho de 2.000, no documento A Mensagem de Fátima, da Congregação para a Doutrina da Fé.

 

Referência: LOPES, R. Meu encontro com o Papa Bento XVI. In: LEMBI, Francisco. Raymundo Lopes, Daniel: Uma incógnita dos finais dos tempos. Belo Horizonte: Magnificat, 2010. p. 216-228.

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